Entrevistamos no sábado, dia 24 de Maio de 2008, Rodrigo Augusto de Alcântara Vasconcelos, morador do Bairro Belvedere. Rodrigo tem 23 anos, cursa Design gráfico na FUMEC, e mora no bairro desde que nasceu.
Como foi para você acompanhar esse crescimento do bairro?
Como você usufrui do bairro nos dias de hoje?
De várias maneiras. Tem o BH Shopping, que é cheio de opções; A pracinha (região da Lagoa Seca) que fica sempre muito movimentada. Gosto de andar de vez em quando, levo os cachorros, é interessante. Costumo sair mais a noite, gosto muito do Krug bier, mas na maioria das vezes vou para outros bairros. Mas em questão de comércio, trabalho e etc., o bairro não deixa nada a desejar.
E essa enorme quantidade de prédios, aumento do fluxo de trânsito...
São problemas que uma hora ou outra iriam ocorrer. Não foi só o bairro que cresceu. A cidade cresceu. Claro que eu não gosto dessa quantidade de prédios daqui. Fica feio. Prefiro muito mais a parte das casas, onde eu moro. O trânsito é realmente caótico e só piora a cada dia. Vou todos os dias a faculdade de carro e demoro praticamente uma hora para chegar lá.
Você vê algum outro tipo de problema ocasionado pelo desenvolvimento?
Acho que não. Acho importante lembrar que não são só fatores negativos que vem com esse tipo de crescimento. O bairro hoje já é independente, não se tem mais a necessidade de sair daqui para procurar opções.
Existe alguma coisa, em sua opinião, que ainda pende de desenvolvimento no bairro?
Com certeza opções de lazer. O shopping é legal, alguns poucos bares que tem aqui também, a pracinha e tudo. Mas falta ainda muita coisa. Engraçado é que ainda tem muito espaço disponível. O bairro é muito grande.
O título que nós escolhemos para nosso trabalho é: Belvedere, de repente um bairro. O que você acha dessa afirmação?
Concordo. E digo mais: Daqui a alguns anos não duvido se o Belvedere se caracterizar como cidade. Essa independência de serviços que ocasiona isso. E digo daqui a alguns anos mas pode ser de repente também. Quem sabe?
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